quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Votos de Ambição, Brilho e Potencial para 2018!






Era uma vez…

Num reino bem perto de todos, existem organizações que entendem o valor de colaboradores motivados, com conhecimento de si e do seu projeto profissional, e de como este valor contribui muito diretamente para o bem estar e consequente produtividade e resultados de negócio.

Num destes dias, referia-me um cliente que com apenas o investimento em 2 horas de Group Coaching conseguiu observar de imediato uma comunicação muito mais fluída entre todos, promovendo o foco no objetivo comum através de um ambiente de trabalho mais propicio a gerar negócio.

E nós, na ABP, apenas podemos sentir gratidão por todos os dias os nossos clientes nos proporcionarem crescimento e desafios, que nos levam na consecução da nossa Missão: desenvolver potenciais, criando visibilidade a talentos, através do acompanhamento personalizado das lideranças, de forma a criar envolvimento nas equipas, proporcionando: a superação de desempenhos; o florescimento da organização; o bem-estar subjetivo dos indivíduos.

Para 2018 os nossos votos são para que as Pessoas dentro das organizações estimulem:
- a sua Ambição – conhecendo e desenvolvendo o seu projeto de carreira, porque este foco irá proporcionar uma aposta consciente na melhoria de desempenhos;
- o seu Brilho – tomando consciência que todos somos lideres, mesmo que informais, e por isso com poder de influência sobre o meio em que nos movemos;
- o seu Potencial – apenas conhecendo o potencial, muitas vezes “adormecido”, podem demonstrar Talento, com impacto significativo no seu bem-estar psicossocial, e consequente impacto nos negócios.


A todos, os nossos votos de um 2018 com mais consciência das suas Ambições, do seu Brilho e do seu Potencial!

Alexandra Barosa Pereira
Managing Partner

ABP Corporate Coaching
Partners for Leadership Excellence


terça-feira, 27 de junho de 2017

Coach-ability

Coachability é o estado ou a condição de alguém para beneficiar de um processo de coaching. Dizem os "entendidos", que um cliente só beneficiará de um programa de coaching caso seja Coachable.

Na ABP acreditamos que qualquer pessoa é coachable!

Então, porque algumas pessoas retiram maior valor do coaching que outras?

Segundo alguns estudos, conseguimos identificar dois grandes tipos de coaching:
 - Coaching para o Comportamento - coaching centrado na consciencialização e, consequentemente, na prática de ações direcionadas para a alteração de comportamentos que não estão a ser úteis ao coachee num momento especifico;
- Coaching Transformacional - um trabalho mais profundo com o coachee, em que a reflexão resultante do coaching providencia algo completamente novo.

Acontece por vezes, que o coachee não está preparado para o Coaching Transformacional. E isto não tem a ver com o facto de ela/e não ser coachable, mas apenas devido a dinâmicas de contexto: o momento de vida do coachee pode não ser coachable, o momento de vida ou a cultura da organização pode não ser coachable, o momento da equipa pode não ser coachable, ...

O próprio coach tem que ter passado (e estar sempre preparado para passar) por processos de consciencialização profundos.

Também o coach tem que ser coachable!

No passado dia 10 de Junho, apresentámos em Toronto na Conferência ACTO / GSAEC um estudo de caso, com o objetivo de promover a reflexão junto de uma audência de cerca de 120 educadores de coaches - escolas de formação e universidades. 




Nessa Conferência, que iniciou com uma palestra do Prof. Doutor Richard Boyatzis sobre "Effective Coaching for Sustained, Desired Change", seguimos com um estudo de caso sobre diversidade e multiculturarismo, desafiando os participantes a encontrar soluções para o trabalho de reflexão profunda com estudantes de coaching de diversas culturas, e por vezes em ambientes virtuais.

Um estudante de coaching que pretenda exercer a profissão de coach, em qualquer parte do mundo que se encontre, deverá desenvolver a capacidade de uma introspeção profunda, ou seja, deverá ela/e própria/o ter coachability.

No final do dia, a reflexão de vários grupos de trabalho, concluíu que este espaço de introspeção pode ser criado reunindo os seguintes elementos:
  • Promoção de um maior nível de awareness (consciencialização), convidando o participante do processo a explorar a sua singularidade;
  • Todos deverão estar abertos à vulnerabilidade, não receando demonstrá-la e permanencendo sempre numa posição de aprendizagem e curiosidade perante o exterior mas também para com o seu intímo;
  • Criação de espaço de conforto, onde as lideranças possam ser partilhadas e onde o conhecimento não seja apropriado apenas por uma das partes;
  • Promoção de relações com sentido, fazendo uso do PEA - Positive Emotional Attractor - (Boyatzis, 2011), porque as emoções são contagiosas, e todos devemos ser responsáveis pela utilização positiva das mesmas, de forma a que o espaço comum seja potenciador de recursos.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Liderança no mundo VUCA (volátil, incerto, complexo e ambíguo)


Às organizações de hoje surgem desafios estratégicos perante a imprevisibilidade, a complexidade, a ambiguidade e a dinâmica que a velocidade da mudança introduz. Para manter a sua competitividade a uma escala global, as organizações começaram a perceber que será através das pessoas que podem verdadeiramente fazer a diferença. Organizações que atraem, têm e retém pessoas dinâmicas, criativas, resilientes e empreendedoras podem fazer a diferença. O segredo estará precisamente em compreender quais as estratégias que irão atrair, ter e manter níveis de satisfação e desempenho individuais que permitam que a organização se destaque.  Este segredo está em grande parte na capacidade das equipas e dos seus managers manterem elevados níveis de motivação e visão, para além de proporcionarem aprendizagens contínua e continuada.

O coaching surge como o estilo de liderança destas novas organizações, às quais já não é dado o devido tempo para formações convencionais. A aplicação das aprendizagens deve ser, hoje, imediata, e a sua supervisão deve ser continuada. A criatividade deve ser estimulada de forma a proporcionar inovação. E os conhecimentos adquiridos ao longo da vida não podem ser menosprezados, mas sim contextualizados.

Este estilo de liderança requer comportamentos dirigidos a ações e resultados, proporcionados pela aprendizagem continuada, pela criatividade e pelos conhecimentos contextualizados. Este estilo de liderança, muito mais funcional que intrínseco,  pode ser aprendido e desenvolvido. E os comportamentos necessários a este estilo de liderança podem ser medidos e aperfeiçoados.

As organizações do mundo VUCA devem questionar-se se têm a liderança exigida pelas características desta nova realidade, refletindo sobre:
  • Na última vez que avaliei os meus líderes medi a presença de um estilo tipo coaching?
  • Como posso conhecer e desenvolver os meus líderes com vista a promover uma cultura de dinamismo, criatividade, resiliência e pro-atividade?


As novas gerações vão exigir conhecer os propósitos e visão dos projetos e negócios, vão motivar-se pelo constante aperfeiçoamento e dinamismo em projetos, e vão necessitar de tudo isto no aqui e no agora. Os seus líderes deverão estar munidos de uma grande capacidade de comunicação - honesta e direta - em que as gestão de expetativas e a capacidade de dar e receber feedback são comportamentos chave. Este líder deve ser desafiador ao mesmo tempo que promove facilitação de aprendizagem em parte através do exemplo, e ao invés de dar resposta, deverá estar apto a promover reflexão na equipa através do questionamento.

A nova realidade organizacional que se quer competitiva será mais focada no trabalho desenvolvido por equipas de elevado potencial, nas quais a inter-relação, muitas vezes multicultural e à distância, é o fator diferenciador. A liderança do mundo VUCA deve, então, estar preparada para agir em ambientes multiculturais e tecnológicos, onde as competências relacionais de adaptabilidade e de virtualidade são fundamentais.


Está a sua organização preparada para este estilo de liderança?

domingo, 10 de abril de 2016

Desbloqueando a Imunidade à Mudança

No passado dia 5 de Abril a a ABP Corporate Coaching & Rosangela Pedrosa promoveram o Webinar: Desbloqueando a Imunidade à Mudança, com o objetivo de dar a conhecer um  trabalho que se ancora  no  modelo desenvolvido pelos professores Robert Kegan e Liza Lahey, da Harvard University’s Gradute School of Education, 

O interesse neste Webinar excedeu as nossas expetativas, e contámos com mais de 100 inscrições, com participantes de Portugal e do Brasil. 

Partilhamos agora a gravação, que poderá ser acedido através do vimeo e do youtube.

Devido ao interesse manifestado, decidimos realizar uma ação de formação de 8 horas em Lisboa. que terá lugar no dia 31 de Maio 2016. 

Poderá obter mais informação aqui, ou enviar email para abp@abpcoaching.com.



 

segunda-feira, 14 de março de 2016

E se todos os seus Potenciais se transformassem em Talentos com a mudança efetiva de comportamentos?

Fomos pioneiros em investigação sobre coaching em Portugal e desde então temos apoiado projetos empresariais para a mudança e desenvolvimento de liderança e talentos, procurando como sempre estar a par da inovação e melhores práticas.
Convidamos a que nos acompanhe!
No dia 5 de Abril às 14h30 de Lisboa / 10h30 de São Paulo vamos oferecer um Webinar subordinado ao tema “Desbloqueando a Imunidade à Mudança”. Duração: 1 hora
Rosangela Pedrosa (Brasil) irá apresentar um  trabalho que se ancora  no  modelo desenvolvido pelos professores Robert Kegan e Liza Lahey, da Harvard University’s Gradute School of Education, com quem foi formada durante o programa Immunity to Change (Imunidade à Mudança), em Massachussets/USA.
Alexandra Barosa (Portugal) irá intermediar os debates favorecendo a troca de experiências entre profissionais dos dois países que  procuram oferecer às suas empresas soluções educacionais que promovam mudanças efetivas.
Se for do seu interesse conhecer e compartilhar com profissionais brasileiros e portugueses um modelo prático e objetivo que possibilita  a mudança real de comportamentos que se mostram resistentes, inscreva-se enviando um email para abp@abpcoaching.com.
Este Webinar será gravado. Caso se inscreva e não puder comparecer, enviaremos a gravação posteriormente.
Para acompanhar mais sobre esta matéria, pode, ainda, consultar:
https://youtu.be/FFYnVmGu9ZI

domingo, 17 de janeiro de 2016

Reflexão sobre Tendências para o Desenvolvimento Humano nas Empresas de 2016

Encontramo-nos em período de reflexão. De reflexão sobre o que nos trouxe 2015, e sobre tudo o que esperar de 2016.

A ABP Corporate Coaching numa reflexão cuidada sobre o trabalho de desenvolvimento humano nas organizações, observa como tendências:

1) Foco na carreira pessoal vs carreira organizacional
Estamos perante uma mudança de paradigma em que o conceito de emprego para toda a vida deixou de existir. A empresa deixa de ter que pensar, necessariamente, no desenvolvimento de competências dos seus colaboradores numa lógica de carreira dentro da organização, mas sim numa aposta de desenvolvimento de competências que poderão ser transversais a qualquer carreira. O desafio está em encontrar o balanço entre as competências criticas para o sucesso da organização e a motivação do colaborador porque sente um investimento nas suas competências, necessárias para uma carreira de sucesso (em funções ou na empresa atual ou em qualquer outra função ou organização). Nesta dinâmica existe também o desafio da organização, não só no apoio ao colaborador no desenvolvimento das competências, mas sobretudo no apoio ao colaborador na identificação das competências que fazem sentido no percurso da carreira que preveem para si (e que muitas vezes começa por convidar o colaborador a uma reflexão sobre como pretendem construir essa carreira).

2) Aposta no desenvolvimento pela procura de feedback continuo
As organizações começam a percecionar o retorno no investimento de uma cultura de feedback. A obtenção de feedback contínuo permite uma mais rápida tomada de consciência dos comportamentos a afinar, e, como tal, o treino de competências mais ajustadas a necessidades concretas. Ora, esta cultura de feedback não é natural, necessita ser estimulada. O feedback é por si só uma fonte de desconforto se não for uma prática corrente. Existe, então, a necessidade de um investimento na criação de um espaço de confiança para que o feedback seja algo que todos dão e recebem, sempre com vista ao desenvolvimento. Dar e receber feedback é algo que pode ser treinado, e muitas organizações estão a investir na formação e desenvolvimento interno desta competência.

3) Investimento na formação de equipas internas com competências de coaching
Cada vez mais as empresas se apercebem dos benefícios do desenvolvimento de competências de coaching para a eficácia da comunicação, do alinhamento e consequentemente da obtenção de resultados coletivos. Por essa razão, começam a desenvolver equipas internas com competências de coaching, que servem como embaixadores e modelos da utilização destas competências, estimulando uma atitude diferenciada. Essas equipas poderão ser parte integrante dos departamentos RH, mas também poderão estar representadas em toda a organização através de membros em lugar de liderança dentro da organização.

4) Treino de líderes como gestores do conhecimento e do talento transversal
Aos líderes da próxima geração são exigidas novas competências. De facto, nos últimos 15 anos temos assistido ao "nascimento" de um novo colaborador - podemos chamar-lhe o colaborador do Facebook. Este colaborador tem os seus horizontes geográficos mais alargados e terá acesso a muito mais informação em tempo real. O desafio dos líderes da nova geração não passará apenas por liderar pessoas com conhecimentos perfeitamente identificados, mas sim liderar pessoas que entendem a mobilidade como inevitável e a informação como um dado adquirido. Manter pessoas motivadas, alinhadas com os propósitos organizacionais e com informação transformada em conhecimentos adaptados à eficácia das suas tarefas, tornou-se agora um enorme desafio para a liderança. Os líderes necessitam de apoiar as suas pessoas neste processo de se manterem motivadas, quando comparam a sua realidade com outras, muitas vezes geograficamente dispersas, necessitam de apoiar pessoas na transformação da muita informação que detém em conhecimento útil para a sua situação presente, e necessitam de apoiar as suas pessoas no desenvolvimento da resiliência, competência fundamental porque, nos dias de hoje, a única constante é a mudança.

5) Necessidade de colaboradores interculturais
Os colaboradores das empresas atuais interagem necessariamente, de uma forma ou de outra, com diferentes culturas. A facilidade na mobilidade, a necessidade da mobilidade ou a proximidade entre culturas que as novas tecnologias nos trazem (como é o caso das equipas virtuais, que apenas operam à distância), exigem o treino de competências facilitadoras de comunicação e relacionamento entre pessoas de culturas diferentes. Os nossos filtros sociais são inevitáveis e fazem parte do nosso ser, educado num determinado contexto e com padrões específicos. Não se pede que alguém retire esta componente de si (algo impossível), mas que conheça esta parte de si. Tome consciência dos seus filtros, antes de mais, e conheça um pouco mais ferramentas e comportamentos facilitadores na interação com outros filtros. Este processo pode ser treinado e dirigido a culturas específicas ou na generalidade, e as empresas começam aos poucos a investir nesta área de desenvolvimento.

6) Investimento em programas de gestão da mudança que incorporem os pontos anteriores
Pela importância de todos os itens anteriores, que implicam uma mudança de mentalidade devido a novos paradigmas, entende-se a necessidade de investimentos mais estruturais que as empresas se encontram a fazer, sobretudo em programas de apoio na gestão da mudança.


Estes têm sido o foco da procura de serviços da ABP Corporate Coaching por parte das empresas nacionais e internacionais, e será nestes temas que a ABP Corporate Coaching irá continuar a desenvolver o valor que poderá aportar às empresas que a procurem. Para tal, garantiremos que os nossos investimentos em 2016 serão com vista ao contínuo desenvolvimento das tendências que verificámos.