Na ABP acreditamos que qualquer pessoa é coachable!
Então, porque algumas pessoas retiram maior valor do coaching que outras?
Segundo alguns estudos, conseguimos identificar dois grandes tipos de coaching:
- Coaching para o Comportamento - coaching centrado na consciencialização e, consequentemente, na prática de ações direcionadas para a alteração de comportamentos que não estão a ser úteis ao coachee num momento especifico;
- Coaching Transformacional - um trabalho mais profundo com o coachee, em que a reflexão resultante do coaching providencia algo completamente novo.
Acontece por vezes, que o coachee não está preparado para o Coaching Transformacional. E isto não tem a ver com o facto de ela/e não ser coachable, mas apenas devido a dinâmicas de contexto: o momento de vida do coachee pode não ser coachable, o momento de vida ou a cultura da organização pode não ser coachable, o momento da equipa pode não ser coachable, ...
O próprio coach tem que ter passado (e estar sempre preparado para passar) por processos de consciencialização profundos.
Também o coach tem que ser coachable!
No passado dia 10 de Junho, apresentámos em Toronto na Conferência ACTO / GSAEC um estudo de caso, com o objetivo de promover a reflexão junto de uma audência de cerca de 120 educadores de coaches - escolas de formação e universidades.
Nessa Conferência, que iniciou com uma palestra
do Prof. Doutor Richard Boyatzis sobre "Effective Coaching for Sustained,
Desired Change", seguimos com um estudo de caso sobre diversidade e
multiculturarismo, desafiando os participantes a encontrar soluções para o
trabalho de reflexão profunda com estudantes de coaching de diversas culturas,
e por vezes em ambientes virtuais.
Um estudante de coaching que pretenda exercer a profissão de coach, em qualquer parte do mundo que se encontre, deverá desenvolver a capacidade de uma introspeção profunda, ou seja, deverá ela/e própria/o ter coachability.
No final do dia, a reflexão de vários grupos de trabalho, concluíu que este espaço de introspeção pode ser criado reunindo os seguintes elementos:
Um estudante de coaching que pretenda exercer a profissão de coach, em qualquer parte do mundo que se encontre, deverá desenvolver a capacidade de uma introspeção profunda, ou seja, deverá ela/e própria/o ter coachability.
No final do dia, a reflexão de vários grupos de trabalho, concluíu que este espaço de introspeção pode ser criado reunindo os seguintes elementos:
- Promoção de um maior nível de awareness
(consciencialização), convidando o participante do processo a explorar a
sua singularidade;
- Todos deverão estar abertos à vulnerabilidade, não
receando demonstrá-la e permanencendo sempre numa posição de aprendizagem
e curiosidade perante o exterior mas também para com o seu intímo;
- Criação de espaço de conforto, onde as lideranças possam ser partilhadas e onde o conhecimento não seja apropriado apenas por uma das partes;
- Promoção de relações com sentido, fazendo uso do PEA - Positive Emotional Attractor - (Boyatzis, 2011), porque as emoções são contagiosas, e todos devemos ser responsáveis pela utilização positiva das mesmas, de forma a que o espaço comum seja potenciador de recursos.
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